domingo, 21 de abril de 2013

Como Mudar as Irritações no Casamento




Atualmente, a maioria das pessoas que estão casadas estão insatisfeitas e irritadas com o cônjuge. Desejam e esperam uma mudança em seu cônjuge, porém, costumam se manifestar de forma errada, provocando maior prejuízo ao relacionamento, e por muitas vezes, terminando em divórcio.

Mas, o que está acontecendo com os casamentos? Onde está o problema? Se meu cônjuge mudasse então viveríamos bem... Talvez essa fosse a resposta de muitos, mas na realidade, o problema está bem longe disso.

Três fatores influenciam a falta de êxito nos relacionamentos conjugais:
1. Começamos da maneira errada.
2. Não entendemos o poder do amor.
3. Não sabemos comunicar de forma eficaz o desejo de ver mudanças no cônjuge.

A maioria dos casados, tentam dar uma forma ao seu cônjuge, segundo àquilo que é benéfico para eles e que segundo o "seu entendimento" é o padrão de marido/esposa ideal. Ou seja, partem para a manipulação! O ser humano não foi criado para ser dominado, ao contrário disso, o ser humano foi criado para dominar.

"Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Deus os abençoou, e lhes disse: 'Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movam pela terra'." Gênesis 1.27-28 

Deus não criou o homem para dominar ou manipular sua esposa, nem a mulher para dominar ou manipular seu marido. Ninguém foi criado para viver sob jugo. Toda e qualquer forma de manipulação, gerará sempre ressentimentos, e depois da "mudança", o estado do casamento ficará pior.

Ressentimentos são feridas que afastam pessoas.

Então, como vencer essas crises no casamento?

1. Comece da maneira certa

Saiba fazer a abordagem ao seu cônjuge. Não se direcione a ele com quatro pedras na mão, pronto para atacá-lo. Ele/Ela não é seu inimigo, nem rival. Ele/Ela é a sua carne (Gênesis 2.24).

Talvez seja mais fácil dizer assim: "Se meu cônjuge não agisse dessa forma, eu não falaria isso e nem agiria assim" ou "Apenas sou desse jeito porque ele/ela me trata assim".

Jesus nos ensinou um princípio bem interessante em Mateus 7.3-5:

Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: “Me deixe tirar esse cisco do seu olho”, quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.”


Parafraseando a citação de Jesus e direcionando para o relacionamento conjugal, podemos aplicar o princípio de começar da maneira certa assim:

“Marido/Esposa, por que você repara no cisco que está no olho da sua esposa/esposo, mas não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, então você verá claramente para remover o cisco do olho do seu cônjuge”.

O princípio é claro: precisamos começar com a viga que está em nosso próprio olho.
Todo mundo precisa mudar em alguma coisa. Não existem cônjuges perfeitos.

Somos tendenciosos a ver os defeitos do outro antes de tratarmos nossas debilidades. Muitos casais vêem um cisco no olho de seus parceiros(as)  e tentam removê-lo lançando uma sugestão. Quando isso não funciona, pedem abertamente uma mudança. Quando essa abordagem encontra resistência, exigem a mudança em tom de ameaça. Por fim, partem para a intimidação e manipulação. Assim, se você deseja, de fato, ver seu cônjuge mudar, precisa começar tratando dos próprios defeitos.

2. Viva o poder do amor

Somos egocêntricos por natureza, isso explica a nossa vontade de querer mudar o cônjuge. Nisso revela o desejo que temos de suprir uma necessidade interna, porém, jamais teremos bons relacionamentos se buscarmos suprir apenas nossas necessidades.

Os relacionamentos bem-sucedidos requerem interesse no bem-estar do outro.

Podemos descrever a palavra AMOR como a atitude centrada no outro, ou seja, é pegarmos o desejo natural de suprir nossas necessidades e o voltarmos para fora, para o outro, esforçando-nos da mesma forma para suprir as necessidades dele.

Precisamos entender que, em um relacionamento conjugal, não há nada mais importante que o amor.

 "E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos." Gálatas 6.9 - NVI

Não podemos desanimar, precisamos promover sempre o bem-estar conjugal, pois certa é a nossa colheita.
Onde há amor, as mudanças são inevitáveis. Sem amor, as mudanças positivas são muito raras.

E este é o poder do amor: Amor gera Amor!

Identifique a Linguagem do Amor de seu cônjuge. Existem cinco linguagens pelas quais as pessoas são conquistadas:

a) Palavras de Afirmação
    Essa linguagem focaliza os aspectos positivos e expressam com apreciação as qualidades do cônjuge. Isso o motivará a aprimorar seu comportamento, pois as palavras de afirmação  levará o cônjuge a se sentir amado(a).
     Palavras de afirmação vivificam, palavras de condenação matam.

b) Presentes
   Presentes para esse cônjuge são provas físicas e visíveis de consideração e carinho. O importante não é o valor do presente, mas a consideração que ele/ela demonstra. Em muitas culturas, presentes são expressões de amor.

c) Atos de Serviço
    Fazer algo que esteja empenhado o serviço para seu cônjuge é uma expressão profunda de amor. Ao fazer algo que ele aprecie, estará comunicando claramente seu amor.

d) Tempo de Qualidade
    Dedicar tempo de qualidade ao seu Cônjuge é prestar atenção total a ele/ela. Esta é uma linguagem de amor poderosa.

e) Toque Físico
    No casamento, o toque físico é uma das linguagens fundamentais do amor. Qualquer toque, desde que seja afetuoso, é uma expressão profunda de amor.

A chave para criar um ambiente emocional positivo no casamento é aprender a falar a linguagem do amor predominante um do outro e usá-la regularmente.


3. Comunique com eficácia as mudanças

Depois de tratarmos nossos erros e descobrirmos a linguagem de amor de nosso cônjuge e a colocarmos em prática, precisamos aprender a comunicar as mudanças que tanto desejamos em nosso cônjuge.

Primeiro, precisamos fazer uma lista de algumas coisas que, ao nosso ver, poderiam ser diferentes em nosso cônjuge. Precisamos ser específicos, afirmações gerais não funcionam, e sigamos as três sugestões abaixo descritas:

a) Escolha o Momento
    Se prepare para pedir uma mudança ao seu cônjuge. Escolha a hora e o lugar, e seja sensível ao estado emocional dele. Nunca exponha ele/ela em público.

b) Não Exagere nas Críticas
    Não acumule queixas, tornando esse momento como uma erupção de críticas destrutivas. Overdose de críticas quase sempre não tem resultados positivos.

c) Elogie Antes de Pedir
    Os elogios tornam os pedidos de mudança mais agradáveis ao paladar. Sempre reconheça os esforços do cônjuge para melhorar e ao elogiar suas características positivas, você o motivará a fazer outras mudanças    

Mas, o que fazer sobre as milhares de coisinhas irritantes que vão aparecendo ao longo dos anos da vida de casados? 
Sabemos que alguns cônjuges são extremamente irritantes, são a mosca na sopa da união conjugal. Porém, sempre precisamos e devemos mudar em todos os aspectos possíveis para agradar um ao outro. Se fizermos isso, tornaremos a vida mais fácil um para o outro e encontraremos harmonia no casamento. Se nossos pensamentos e atitudes forem contrário a isso, seremos pessoas infelizes no casamento, pois nos casamos para fazermos um ao outro feliz, este é o objetivo do casamento.

E, quanto àquilo que o cônjuge não muda?
Precisamos ACEITAR que existem certas coisas, que o cônjuge não pode ou não quer mudar, não importa qual dos dois. E se quisermos desfrutar de uma convivência conjugal vitoriosa precisamos nos conscientizar que "o amor aceita algumas imperfeições".

"(O amor) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" I Coríntios 13.7 - NVI


O amor é expresso de muitas maneiras diferentes, mas um fator é sempre o mesmo: o amor dá." Joyce Meyer


Graça e Paz.
Pastora Nínive Alves.
Deus amplie sua visão para viver o poder do amor na família.
Baseado no Livro "Como mudar o que mais irrita no casamento" - Gary Chapman.

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